segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Equipes privadas-Rob Walker Racing Team

Hoje falarei da mais importante equipe particular na f1 e é claro estou falando da Rob Walker Racing Team
A devida escuderia conhecida como R.R.C.Walker Racing Team estreou na F1 em 1953 com o britânico Tony Rolt largando no GP da Inglaterra em Silverstone com o Connaught A Type 4 2.0 nº 14 e não terminando a prova.
Em 1954, o piloto foi o britânico John Riseley-Prichard, que largou no GP da Inglaterra em Silverstone com o Connaught A Type 4 2.0 nº24 e também não terminou a prova.
Em 1955, Rob teve 2 pilotos: novamente Tony Rolt que correu em dupla com Peter Walker uma única prova: eles não terminaram o GP da Inglaterra com o Connaught B 2.5 nº 36
Em 1957, Jack Brabham estreou pela equipe oficial Cooper (Cooper Car CO) e não com Rob Walker.
Correram também (pela escuderia Cooper oficial) Roy Salvadori e Mike MacDowel. O piloto Les Leston foi o outro piloto, mas não conseguiu tempo para largar em Mônaco, sua única prova do ano.
Portanto, Rob Walker voltou somente em 1958 (ficou ausente 2 anos) com Moss vencendo com o pequeno Cooper T43-Climax 1.9cc nº 14...
O GP da Argentina foi oficial mesmo e Moss venceu porque não trocou pneu e nem reabasteceu, surpreendendo os pesados Ferrari e Maserati pela ótima performance dos pneus Continental que chegaram praticamente na carcaça!
Além de Moss e Trintignant como você citou, o britânico Ron Flockhart tentou largar no GP de Mônaco, mas não conseguiu tempo com o modelo T43 2.0.
Em 1960 Rob além do Lótus 18, utilizou o Cooper T51 2.5 somente no GP da Argentina (1ªprova oficial do ano), com Moss e Trintignant (este só correu na Argentina, depois foi para a escuderia Centro Sud). O interessante foi que Moss – no GP de Mônaco- treinou também com o Scarab da Escuderia Reventlow Automobiles Inc com o “número T” do milionário americano Lance Reventlow. Bons tempos, essa camaradagem, né?
O melhor resultado de Trintignant em 1962 foi um 7º lugar na França (Rouen). Depois de receber a bandeirada, levou uma porrada por trás do Lótus pilotado por Trevor Taylor...
Em 1964 os pilotos com Brabham foram: Bonnier, Siffert, James “Hap” Sharp, Rindt e o aventureiro Geki Russo que não conseguiu tempo para largar na Itália.
Com Cooper correu além de Bonnier, o alemão Edgar Barth que não terminou o GP da Alemanha.
Em 1965 os pilotos foram os falecidos Bonnier e Siffert.
Em 1967 a escuderia passou a ser chamada Rob Walker/Jack Durlacher Racing Team.
Em 1968, na primeira corrida (África do Sul) a escuderia correu com um Cooper T-81-Maserati V12 e o restante com o Lótus 49-Cosworth.
Em 1970, as duas primeiras provas (África do Sul e Espanha) a equipe tinha o nome de Rob Walker Racing Team. O restante do campeonato o nome foi alterado para Brooke Bonde Oxo Racing/Rob Walker.
Em 1971 a escuderia passou a correr como Brooke Bond Oxo-Rob Walker Team Surtees com o veterano John Surtees enquanto Stommelen também era da Surtees mas corria pela Auto Motor Und Sport-Eifelland Team Surtees e o Team Surtees mesmo tinha Redman, Hailwood, Bell e Sam Posey. O holandês Gijs van Lennep também correu com um Surtees, mas na escuderia Stiching Autoraces Nederland... “Coisas do “engatinhamento” do patrocínio na F1.. Em 1972, o Brooke Bond Oxo-Rob Walker tinha Hailwood e Schenken, com o carro Surtees.
Em 1973, o Team Surtees Brooke Bond Oxo/Rob Walker tinha somente Mike Hailwood (foto anexa da última corrida de F1 onde um carro tem o nome do legendário Rob Walker), enquanto o Team Surtees Brooke Bond Oxo tinha o brasileiro Pace; no Team Surtees correram o brasileiro Luiz Pereira Buueno e o alemão Jochen Mass e na Cerâmica Pragnossin-Team Surtees o italiano Andréa de Adamich.

Mike Hailwood no GP da Italia de 1972

Um comentário:

Unknown disse...

Rapaz, chequei aqui atravéz do google e surpresa, tem um link pra mim aqui...vAleu... Apareça no bliggroo.